Certo dia passear
Ia vender paciência
Mas ninguém ma quis comprar.
Eu voltei a insistir
E a pedir-lhe porém
‘leve um pouco de paciência
que não faz mal a ninguém.’
No outro dia voltei
Desta vez para comprar
Vi lá uma janela
Que eu gostava de levar.
Era a janela da esperança
Que me mostrava o mundo inteiro
Quando fui para pagar
Não me chegava o dinheiro.
Não me chegava o dinheiro
E eu fiquei arreliada
Fiquei com a paciência
Mas não me resta mais nada.
2001-08-05
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